Um manifesto de resistência e de celebração ao ritmo mais pernambucano de todos, o Frevo, foi reforçado em onze faixas do segundo álbum da Orquestra de Frevo do Babá, "Frevoessência" - lançado ao mundo via plataformas de música.
Produzido de forma independente e inspirado, entre outras referências, no CD do Coral Mucambo (1982), o álbum passeia por clássicos e por composições menos conhecidas em interpretação de artistas diversos da cena musical pernambucana.
"É uma forma de mostrar que continuamos produzino, celebrando e renovando o Frevo, mesmo diante de tantos desafios", ressalta Babá, complementando que "O Frevo é nossa identidade, e não podemos deixar que se perca".
Sofia Freire, Laís Senna e Larissa Lisboa
A alegria "pra dar e vender" de Capiba, em "De Chapéu de Sol Aberto", por exemplo, veio em nova roupagem na voz de Laís Senna.
Já Marron Brasileiro em "Arreia Lenha" é levada na cadência da interpretação de Larissa Lisboa e assim, "Frevoessência", ganha as boas-novas de reforçar a tradição com novas gerações da cena musical de Pernambuco.
Além destas faixas, "Massa Real", de Caetano, é cantada por Sofia Freire e "Cometa Mambembe", de José Edmundo da Silva Almeida e Carlos Pita, ganha interpretação de Alexandre Urêa.
Já a clássica "Batutas de São José", de João Santiago, é interpretada por Maciel Salú e "Pra Tirar Coco", canção de Hamilton de Oliveira Messias de Holanda, é renovada na voz de Márcia Lima - que volta em "Bairro Novo Casa Caiada", de Fábio Trummer.
Já Getúlio Cavalcanti e a sua "Olinda Frevo e Folia" é repassada por Lú Maciel e "A Bagaceira", de Siba, é cantada por Babá.
Tem ainda "Sobrecú", de Daniel Breda e Hugo Perez, na voz de Babá e "Galícia em Folia", de Garcia Poeta, encerra o álbum.
Ouça o álbum "Frevoessência"