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Diogum abre exposição com o ferro do seu atlântico negro, no Mamam, neste sábado (1º)

\"Ferro Ifé - O atlântico negro de Diogum\" - mostra individual do artista - reúne 60 obras, a partir das 15h, com curadoria de Bruno Albertim

Publicada em 29/01/25 às 21:47h - 14 visualizações

por Juliano Muta


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 (Foto: Rádio Pernambucana.com.br)
O artista plástico pernambucano Diogum abre, no próximo sábado (1º), no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, a partir das 15h, a individual "Ferro Ifé - O atlântico negro de Diogum".

A mostra traz 60 obras do artista e segue o conceito da exposição homônima, realizada em julho de 2024, na Amparo 60. Ampliada no Mamam, trazendo um número grande de obras inéditas, a curadoria segue com Bruno Albertim e a produção é da Amparo 60, galeria que representa Diogum. 

Sobre a mostra
A potência artística e espiritual do ferro e do metal são elementos centrais no trabalho do artista, que traz em suas pesquisas mais recentes.

“Desde setembro de 2024, comecei a estudar  possibilidades de expressar obras com volume. Além de dar continuidade aos pêndulos, colares e orixás, trago, desta vez, obras com volume que dialogam com a tridimensionalidade e as abstrações. Tentando representar, em ferro, movimentos e mistérios da natureza”, explica Diogum. 


“Desde a mostra anterior, eu ressalto que Diogum consegue subverter o sentido histórico do ferro, que é uma matéria-prima que aprisiona, que aprisionou seus antepassados, e ele subverte o uso histórico deste material, amplia também esse ferro como elemento de ligação ancestral. Ele bebe da fonte da tradição da ferraria religiosa afro-brasileira, iorubá-brasileira, mas ele a amplia. Tendo agora elementos tridimensionais, elementos com a tridimensionalidade que aumenta, de certa forma, o caráter, o traço do ferro, a característica do ferro como elemento para o desenho dessas peças”, explica Bruno Albertim.

Sobre o artista
Diogo José de Oliveira é filho de um exímio serralheiro do bairro de São José e teve desde cedo sua vida e a de sua família forjada por esse material tão simbólico.  Na idade adulta, veio a percepção da ancestralidade, do poder libertador  e das possibilidades que o ferro lhe dava como artista.  Aquela matéria bruta, em suas mãos, ganha forma, se alonga, se espalha, dança, dialoga e traz elementos de sua ancestralidade. 

“Eu procuro trazer leveza ao ferro, uma matéria-prima pesada, dura, e que lembra força. Tudo isso acontece de uma forma muito natural, através da minha identificação com esses símbolos, pois sou negro, filho de Ogum e esses temas fazem parte do meu cotidiano como capoeirista, ogã e criador de ferragens para o candomblé e jurema. Comecei representando a liberdade dos pássaros, e logo em seguida passei a representar orixás e outros encantados”, diz Diogum. 

Para o título da mostra, o artista e o curador trouxeram a expressão Ifé, que significa amor em Yorubá. "Ferro ifé!", saúdam, assim,  esse metal que é carregado de memória, luta e espiritualidade.

“Ao incorporar o orixá a seu nome, e o ferro à extensão das mãos, Diogum não é apenas zeloso guardião ou exímio ampliador. Agente e correligionário do ferro, faz dele esculturas que desfiam movimentos ou encenações em grande leveza ótica. Desobedece com intimidade, o artista, o peso mesmo do material que lhe pesa em mãos e fornalha. Em papel de fogo, Diogum desenha com o ferro”, escreve o curadoro. 

SERVIÇO
Exposição "Ferro Ifé - O atlântico negro de Diogum"
Quando: A partir de sábado (1º), das 15h às 18h
Onde: Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - Rua da Aurora, 265, Boa Vista, Recife – PE
Visitação: quarta a sexta: 10h às 17h; sábado e domingo, 10h às 16h
Entrada gratuita
Instagram: @mamamrecife



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